sábado, 20 de outubro de 2012
Livro Vida Antes da Vida
Nos últimos quarenta anos, médicos do Centro Médico da Universidade da Virgínia têm pesquisado relatos que crianças fazem de vidas passadas. O Dr. Ian Stevenson, criador desse trabalho, sempre escreveu para um público científico. Agora, neste livro instigante e fascinante, o Dr. Jim B. Tucker, psiquiatra infantil que atualmente conduz as pesquisas, compartilha esses estudos com o público leigo. Vida Antes da Vida é uma obra marcante, capaz de desafiar e até modificar a nossa compreensão da vida e da morte.
As crianças que relatam lembranças de uma vida anterior começam a falar espontaneamente sobre isso quando têm dois ou três anos de idade. Algumas se referem a um parente falecido, outras descrevem a vida de um estranho. Elas podem fornecer detalhes a respeito de membros da antiga família, eventos da vida passada ou o modo como morreram. Muitas ostentam marcas de nascença semelhantes a ferimentos no corpo da pessoa que faleceu.
Vida Antes da Vida examina os diversos aspectos desse fenômeno mundial, descrevendo inúmeros casos ao longo do texto. Assim, deparamos com um garoto de Michigan que, tendo nascido com três marcas parecidas com as cicatrizes que o seu irmão morto exibia, passou a mencionar fatos da vida deste; com um menino turco a fornecer vários detalhes exatos sobre um homem (inclusive o nome) que viveu a centenas de quilômetros de distância e morreu cinqüenta anos antes do nascimento do menino; com uma menina do Sri Lanka capaz de reconhecer os parentes de um estranho falecido quando eles lhe são apresentados um por um, dando sobre todos informações que não poderia ter deduzido de sua aparência.
O Dr. Tucker apresenta esse acervo de maneira direta, relatando histórias extraordinárias recolhidas com espírito científico. Em seguida, examina a melhor forma de interpretar os indícios e deixa ao leitor a tarefa de tirar suas próprias conclusões que, para muitos, serão profundas.
Fonte: Internet.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Epidemia de Diagnósticos
O que está nos deixando doentes é uma...
epidemia de diagnósticos
por Gilbert Welch, Lisa Schwartz e Steven Woloshin*
Para a maioria dos americanos, a principal ameaça à saúde não é a gripe aviária, a febre do Nilo ou o mal da vaca louca. Mas sim o próprio sistema de saúde. Você pode pensar que isso é porque os médicos cometem erros (sim, nós erramos). Mas você jamais será vítima de um erro médico se você não está no sistema. A maior ameaça apresentada pela medicina americana é o fato de cada vez mais estarmos nos afundando nesse sistema, não por uma epidemia de doenças, e sim por uma epidemia de diagnósticos. Apesar de os americanos viverem mais do que nunca, cada vez mais nos falam que estamos doentes.
Como isso é possível? Um dos motivos é que nós (americanos) empregamos mais recursos aos cuidados médicos que qualquer outro país. Parte deste investimento é produtivo, cura doenças e alivia sofrimentos. Mas isso também nos conduz a cada vez mais diagnósticos, uma tendência que se transformou em epidemia.
Essa epidemia é uma ameaça à saúde e tem duas fontes distintas. Uma delas é a “medicalização” da vida cotidiana. A maioria de nós passa por sensações físicas ou psicológicas desagradáveis que, no passado, eram consideradas como parte da vida. No entanto, hoje tais sensações são consideradas, cada vez mais, como sintomas de doenças. Eventos como insônia, tristeza, inquietação de pernas e diminuição do apetite sexual, hoje, se transformam em diagnósticos: distúrbio do sono, depressão, síndrome de pernas inquietas e disfunção sexual.
Talvez ainda mais preocupante seja a medicalização da infância. Se uma criança tossir depois de fazer exercícios, ela tem asma. Se tiver problemas com leitura, é disléxica. Se estiver infeliz, tem depressão. Se alternar entre euforia e tristeza, tem distúrbio bipolar. Se por um lado esses diagnósticos podem beneficiar algumas pessoas com sintomas graves, por outro é necessário ponderar o real efeito de tais sintomas, que em muitos casos são brandos, intermitentes ou transitórios.
Outra fonte é o empenho por descobrir doenças o quanto antes. Diagnósticos eram usualmente restritos a moléstias graves. Hoje, no entanto, nós diagnosticamos doenças em pessoas que absolutamente não apresentam sintomas, os famosos “grupos de risco” e as pessoas com “predisposição”.
Dois progressos aceleram esse processo. Em primeiro lugar, a avançada tecnologia permite que os médicos olhem profundamente para as coisas que estão erradas. Nós podemos detectar marcadores no sangue. Nós podemos direcionar aparelhos de fibra ótica dentro de qualquer orifício. Além disso, tomografias computadorizadas, ultrassonografia, ressonâncias magnéticas e tomografias por emissão de pósitrons permitem que os médicos exponham, com precisão, tênues defeitos estruturais do organismo.
Essas tecnologias tornam possíveis quaisquer diagnósticos em qualquer pessoa: artrite em pessoas sem dores nas juntas, úlcera em pessoas sem dores no estômago e câncer de próstata em milhões de pessoas que, não fosse pelos exames, viveriam da mesma forma e sem serem consideradas pacientes com câncer.
Em segundo lugar, as regras estão mudando. Conselhos de especialistas, constantemente, expandem os conceitos de doenças: todos os valores de referência para o diagnóstico de diabete, hipertensão, osteoporose e obesidade caíram nos últimos anos. O critério utilizado para considerar o nível de colesterol normal despencou múltiplas vezes. Com estas mudanças, doenças agora são diagnosticadas em mais da metade da população.
A maioria de nós acredita que estes diagnósticos adicionais sempre beneficiam os pacientes. E alguns, de fato, são benéficos. Mas, por fim, a lógica das detecções antecipadas é absurda. Se mais da metade de nós está doente, o que significa estar “normal”? Muitos de nós estamos predispostos – e em algum dia podemos ficar doentes – e todos nós somos dos “grupos de risco”. A medicalização na vida cotidiana é muito problemática. O que, exatamente, estamos fazendo com nossas crianças, uma vez que 40% das que vão acampar estão sujeitas a uma ou mais prescrições crônicas de medicamentos?
Ninguém deveria adotar a conduta de transformar pessoas em pacientes, ainda que sem gravidade. Isto gera grandes prejuízos. O fato de rotular pessoas como doentes pode deixá-las ansiosas e vulneráveis, em especial as crianças.
Mas o principal problema é que a epidemia de diagnósticos conduz a uma epidemia de tratamentos. Nem todos os tratamentos têm reais benefícios, mas quase todos podem ter prejuízos. Algumas vezes os prejuízos são conhecidos, no entanto, freqüentemente os prejuízos de algumas terapias levam anos para serem descobertos, após muitas pessoas já terem sido expostas aos malefícios.
Para pacientes com doenças severas, estes malefícios, geralmente, perdem a importância diante dos potenciais benefícios. Mas para pacientes com sintomas mais brandos os malefícios são muito mais relevantes. Além disso, para pacientes rotulados como “predispostos” ou de “grupos de risco” que estão destinados a permanecer saudáveis, o tratamento só pode causar prejuízos.
A epidemia de diagnósticos tem muitas causas. Mais diagnósticos significa mais dinheiro para a indústria farmacêutica, hospitais, médicos e advogados. Pesquisadores e até mesmo organizações federais de medicina asseguram suas posições (e financiamentos) promovendo a descoberta de “suas” doenças.
Preocupações médico-legais também conduzem à epidemia. Se por um lado uma falha no diagnóstico pode ser objeto de uma ação judicial, por outro não existe qualquer punição para diagnósticos exacerbados. Além disso, o que os clínicos menos têm dificuldade de fazer é diagnosticar desenfreadamente, mesmo quando existem dúvidas de se diagnosticar, ou não, realmente vai ajudar nossos pacientes.
Desta forma, quanto mais nos falam que estamos doentes, menos nos dizem que estamos bem. As pessoas precisam ponderar sobre os riscos e benefícios da ampliação de diagnósticos. A questão principal a ser enfrentada é sobre ser ou não um paciente. E os médicos precisam relembrar do valor que tem ou não um paciente. E os médicos precisam relembrar do valor que tem assegurar a uma pessoa que ela não está doente. Talvez se devesse começar a estudar uma nova medida de saúde: a proporção da população que não precisa de cuidados médicos. E as instituições nacionais de saúde poderiam propor uma nova meta para os pesquisadores: reduzir a demanda de serviços médicos, ao invés de aumentá-la.
* Gilbert Welch é autor da obra Should I Be Tested for Cancer? Maybe Not and Here’s Why (University of California Press). Lisa Schwartz e Steven Woloshin são pesquisadores sêniores do VA Outcome Group em White River Junction.
Este artigo foi publicado no jornal The New York Times, em 02/01/2007.
Tradução: Daniel de Menezes Pereira
Fonte: CREMESP http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Jornal&id=954
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Escolas Alternativas para Crianças Índigo e Cristal
Montessori, Waldorf, construtivismo… Para a maioria dos pais, as linhas pedagógicas adotadas por cada escola não passam de um nome esquisito. Mas são eles que indicam a forma como o conhecimento será transmitido ao aluno. Por isso, é importante informar-se quanto à metodologia aplicada pela instituição antes de efetuar a matrícula. Na prática, todos os modelos são eficientes desde que estejam de acordo com os valores praticados pela família. O primeiro passo é saber se a proposta segue a linha conservadora ou liberal, e procurar aquela que tende a conflitar menos com as regras aplicadas dentro de casa. A liberal valoriza a autonomia da criança, enquanto que as escolas tradicionais destacam o conteúdo como diferencial e se gabam de preparar melhor o aluno para o vestibular.
O segundo passo é conhecer as propostas de cada teoria e verificar como a instituição as coloca em prática. A mais difundida é o construtivismo, que se baseia nos estudos do psicólogo Jean Piaget e serve de vórtice para outras vertentes, como o sociointeracionismo e o socioconstrutivismo. A idéia é que o professor, em vez de explicar a teoria, indique o caminho para que o aluno alcance a explicação.
Outra proposta de cunho liberal é o progressismo, que defende que o esforço e a disciplina na busca do conhecimento devem partir do aluno ao invés de serem impostos pelo corpo docente. Baseadas nessa idéia, surgiram outras duas escolas: Waldorf e Montessori.
Descrevem-se as duas modalidades de escolas alternativas que existem atualmente no mundo para as Crianças Índigo. Considera-se “alternativo” um sistema educativo diferente do que existe, que já provou a sua ineficácia em atender as novas crianças. Referimo-nos, especialmente, às escolas públicas das grandes cidades, pois nem todas são inadequadas para as Crianças Índigo. Temos observado uma tremenda mudança em pequenas cidades, devido a um diretor com uma forma avançada de pensar ou um sistema no qual os professores tenham muita flexibilidade. Ainda que evidenciemos estes esforços, sabemos que esta não é a norma.
Gostaríamos de ter uma lista das escolas em todo o mundo, por país e cidade.
Se você acredita que existem outros sistemas educativos que deveríamos incluir, ou tem informações sobre alguma escola para Crianças Índigo na sua cidade, por favor,informe-nos. Desta forma poderá contribuir para a mudança. O que realmente queremos é proporcionar, a todos, a última informação sobre o assunto, pois não pretendemos promover nenhuma escola com intenções comerciais.
Como será uma escola alternativa?
A resposta é uma escola que siga os padrões e sugestões da lista abaixo. Existe escolas assim? Sim, e muitas delas existem há bastante tempo, mesmo antes do fenômeno Índigo.
1. Nestas escolas quem é respeitado são os estudantes, não o sistema.
2. Os estudantes têm a oportunidade de escolher a forma como as lições serão apresentadas, e a que
ritmo.
3. O currículo é flexível.
4. As crianças e os professores, não o sistema, são os responsáveis por estabelecer os blocos de aprendizagem.
5. Os professores têm grande autonomia com os seus grupos de estudantes.
6. Não se veneram os velhos paradigmas educativos. As novas ideias são bem-vindas.
7. A forma de avaliação muda e afina-se constantemente para se adaptarem às capacidades dos estudantes.
O mesmo se passa com a forma de ensinar e a maneira dos estudantes absorverem esta informação
(Não há nada pior do que crianças brilhantes obrigadas a apresentar velhos exames que estão abaixo
das suas capacidades. Como estas crianças são mal interpretadas e qualificadas como mentalmente ineptas,
os seus exames são um fracasso. O tipo de exame deve evoluir com a consciência do estudante).
8. Uma mudança constante na forma de fazer as coisas é a norma da instituição.
O que se segue pode ser controverso. Apresentamos aqui a primeira da escolas de cujos sistemas educativos temos notícias no momento de produzirmos a primeira edição deste livro.
As escolas Montessori
O Método montessori ou pedagogia Montessoriana relaciona-se à normatização (consiste em harmonizar a interação de forças corporais e espirituais, corpo, inteligência e vontade).
“O nosso objetivo não é só fazer com que a criança entenda sem a obrigar a memorizar. Queremos, também, tocar a sua imaginação para entusiasmar o canto mais recôndito do seu coração.”
Dr.ª Maria Montessori.
A escola Montessori é, talvez, a mais conhecida no seu estilo. Com uma linguagem que se iniciou em Roma, em 1907 com o infantário do Dr. Montessori, estas maravilhosas escolas floresceram a nível nacional como escolas e educadores licenciados, que definiram as crianças como “estudantes independentes”.
A Sociedade Montessori Americana (AMS) foi fundada em 1960. O seu único e revolucionário método de ensino parece ter-se desenvolvido para preencher o vazio educativo das Crianças Índigo.
Apresentamos, a seguir, as bases da sua filosofia de acordo com a publicação do seu próprio material:
O sistema educativo Montessori é único porque se concentra na criança integral. O objetivo primordial do programa Montessori é ajudar cada criança atingir o seu potencial em todas as áreas da vida. A suas atividades promovem o desenvolvimento de capacidades sociais, de crescimento emocional e de coordenação física, ao mesmo tempo que de preparação cognitiva. O currículo holístico sob a direcção de um professor especialmente preparado, permite à criança experimentar a alegria de aprender, assegurando o desenvolvimento da sua auto-estima e proporcionando as experiências necessárias à sua aprendizagem. O programa da Dr.ª Montessori foi feito para encaixar dentro de cada criança, e não que cada criança se encaixe no programa. O respeito pela individualidade de cada criança é o centro da sua filosofia. E este respeito conduz ao desenvolvimento das relações de confiança mútua.
A organização Montessori também forma professores. Atualmente existem cerca de 5000 escolas Montessori privadas e públicas, na América. Podes encontrá-las em bairros opulentos, comunidades de imigrantes,
em pequenas cidades e em áreas rurais. Todas elas com crianças de diferentes extratos sociais,culturais, étnicos e econômicos.
As Escolas Waldorf são as que estão mais comprometidas com a qualidade da educação. Todas as escolas farão o possível para melhorar a filosofia que sustenta o sistema educativo Waldorf.
O que é a Pedagogia Waldorf?
A Escola Waldorf Rudolf Steiner, a exemplo das escolas Waldorf espalhadas pelo Mundo, adota um currículo comum e um método de ensino baseado na Pedagogia Waldorf, que busca estimular o entusiasmo pelo aprendizado e um desenvolvimento saudável, além de incentivar as faculdades críticas e de julgamento que surgem com a adolescência.
A Pedagogia Waldorf busca o desenvolvimento harmonioso do ser humano.
As escolas Montessori são um sistema de educação alternativo bem estabelecido e muito conhecido, tal como as escolas Waldorf, também conhecidas como Escolas Rudolf Steiner.
Em 1919, em Estugarda, Alemanha, abriu a primeira escola Waldorf do mundo. E em 1928, em Nova York, abriu a primeira escola Waldorf da América do Norte. Hoje reconhece-se que o sistema Waldorf é o maior e o de mais rápido crescimento dos todos movimentos educativos no mundo, com 500 escolas em mais de 30 países. O movimento é muito forte na Europa Ocidental, especialmente na Alemanha, Áustria,Suíça, Holanda, Grã-bretanha e nos países escandinavos.
Atualmente, na América do Norte, há aproximadamente 100 escolas,algumas seguem a pedagogia Waldorf no Brasil.
Desde a sua fundação, em 1919, o propósito explícito das Escolas Waldorf foi desenvolver seres humanos livres, criativos, independentes e morais. A missão de Steiner era “Aceite as crianças com reverência, eduque-as com amor, deixe-as caminhar em liberdade.” Pensa você que Steiner tinha alguma ideia sobre as Crianças Índigo? Ele foi, de fato, um educador com pensamentos avançados.
Apresentamos aqui um parte de um artigo publicado em 1989 por Ronald E. Kotzsch, Ph.D, do jornal East West Journal:
Entrar em uma Escola Waldorf é como passar através do espelho de Alice no País das Maravilhas, em educação. É um mundo surpreendente, algumas vezes desorientador, cheio de contos de fadas, mitos e lendas, ou música, arte, demonstrações físicas, jogos e festivais da estação, de livros de tarefas escritos e ilustrados por estudantes, um mundo sem exames, graus, computadores ou televisão. É, em resumo,um mundo onde as ideias e práticas do sistema educativo americano ficaram para trás.
Fonte: Blog Revolução dos Índigos
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
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